22.10.08

Programa 16/10/2008 - Viagens na Minha Terra

RIO NILO


O segundo maior rio do mundo é o Nilo, com 6650 quilómetros de comprimento. Nasce simultaneamente no Uganda e na Tanzânia, atravessa o Sudão e o Egipto e desegua no Mar Mediterrâneo. Banha uma área total de 3 milhões 349 mil quilómetros quadrados, ou seja, uma décima parte da superfície total do continente africano.
Há mais de cinco mil anos que o Nilo assegura riquezas à sucessivas civilizações e culturas que florescem as suas margens.
Este rio foi de extrema importância para o desenvolvimento da sociedade do Egito Antigo. Numa região desértica, o rio assumiu funções prioritárias na sociedade. Os egípcios usavam a água para beber, pescar e irrigar a agricultura (através de canais de irrigação). Após a cheia do rio, ficava nas margens um lodo fértil (húmus) que fertilizava o solo para o plantio. O rio era utilizado também como via de transporte de mercadorias e pessoas.
Actualmente, para além de ser usado como via de transporte e para sistemas de irrigação da agricultura, é também gerador de energia eléctrica, através da sua central hidroelétrica de Assuã.
As planícies por ele banhadas, chegam a produzir três colheitas por ano: no inverno, trigo, cevada, cebola e linho; no outono, arroz e milho; no verão, algodão, arroz, cana-de-açúcar e oleaginosas.
O regime do Nilo é pluvial tropical, com grande irregularidade no volume de água. As suas enchentes são consequência das chuvas de verão que caem sobre o planalto etíope, com mais intensidade no mês de setembro, e elevam o nível das suas águas até sete metros acima da altura normal. Curiosidade: no Antigo Egipto, os egípcios chamavam ao rio Nilo o Iteru, que significava “o grande rio”.

Sem comentários: